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sábado, 31 de março de 2012

Polícia Militar impede marcha da maconha

A Polícia Militar conseguiu barrar a realização da marcha da maconha em Diadema, marcada para o dia 26 de maio, na Praça da Moça. O argumento utilizado pelo comandante da Polícia Militar no Grande ABC, coronel Roberval Ferreira França, foi que a manifestação não vai ao encontro das políticas públicas de enfrentamento ao crack e outras drogas, lançadas na cidade em junho. Com isso, a Prefeitura resolveu proibir a realização da marcha.
Em fevereiro, o diretor de eventos da administração, José Tadeu Mota, assinou documento que atendia a solicitação do grupo Acorda ABC, organizador do movimento, em utilizar a Praça da Moça. O Departamento de Paisagem Urbana da Secretaria de Meio Ambiente também emitiu documento manifestando não ter objeção à realização da manifestação. Porém, o texto determinava algumas regras que deveriam ser seguidas pelos participantes.
A Prefeitura informou que os ofícios encaminhados anteriormente aos organizadores do evento são manifestações pessoais dos responsáveis, que respondem apenas sobre o uso do espaço público. Segundo a administração, não cabe aos dois autorizar esse tipo de evento sem o crivo do prefeito Mário Reali (PT). No entanto, o setor de eventos é diretamente ligado ao gabinete de Reali.
A decisão foi tomada pelo prefeito na quinta-feira, em reunião com o comandante da Polícia Militar. "Esse movimento vai contra todas as políticas públicas que a prefeitura e a polícia estão desenvolvendo para combater o tráfico e uso de drogas. Não tem como apoiar uma iniciativa dessa", afirmou.
Além de se posicionar contra a manifestação, Roberval disse que a vistoria realizada na Praça da Moça constatou que não há condições de fazer a manifestação ali. "Informamos a Prefeitura que a PM contraindica o local por conta da grande movimentação de público que irá gerar", explicou o coronel.
MANIFESTANTES
Mariana Torres, 19 anos, que faz parte da comissão organizadora da marcha, afirmou que o grupo Acorda ABC irá manter o posicionamento e pretende realizar o evento mesmo sem a autorização. "Já iniciamos a divulgação há bastante tempo e não vamos cancelar a marcha. Acho que a Prefeitura pensou que não teríamos coragem e que não iria acontecer. Estamos bem empenhados e mobilizamos bastante gente para debater esta discussão de descriminalização da maconha e uso medicinal da erva", explicou.
Na noite de ontem, integrantes do grupo se reuniram na Praça da Moça e iniciaram a pintura de faixas que, segundo eles, serão utilizadas na manifestação.
Ex-prefeito, Filippi destacou apoio a movimento em vídeo
Em novembro, o deputado federal e ex-prefeito de Diadema José de Filippi Júnior (PT) manifestou apoio à realização da marcha da maconha na cidade. Na ocasião, o parlamentar afirmou que o tema precisa ser melhor tratado por políticos e sociedade.
A declaração gerou polêmica. Após a afirmação, a equipe do Diário debateu o assunto com os outros três deputados federais do Grande ABC no Congresso, William Dib (PSDB), Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho (PT), e Vanderlei Siraque (PT). Todos se mostraram contra a realização do movimento na região.
O STF (Supremo Tribunal Federal) garantiu, em junho, o direito de cidadãos realizarem manifestações pela descriminalização e legalização de drogas em todo Brasil.

Humor Sativa - Sucrilhos de Maconha


sexta-feira, 30 de março de 2012

Marcha da Maconha | 25-05-2012 às 14:00


Enquete01 | Você é a favor da legalização da Cannabis?

(Enquete encerrada)
Você é a favor da legalização da Cannabis?

Sim
  38 (90%)

Não
  3 (7%)

Tanto faz
  1 (2%)

Votos até o momento: 42

Obrigado a todos que votaram.

Famoso pastor televangelista defende a legalização da maconha para diminuir o número de prisões

Famoso pastor televangelista defende a legalização da maconha para diminuir o número de prisões
O polêmico pastor Pat Robertson defendeu em seu programa “The 700 Club” a legalização da posse de pequenas quantidades de maconha para as pessoas. Essa tese já havia sido defendida por ele anos atrás, porém, na época, a equipe de assessores dele remediou dizendo que as declarações haviam sido mal interpretadas.
No último dia 06/03, o pastor afirmou que para reduzir a superlotação das cadeias norte-americanas, e também a despesa do governo com detentos, a lei que proíbe o consumo de maconha deveria ser alterada, permitindo a posse de pequenas quantidades.
O pastor, conhecido por sua posição política conservadora e republicana, surpreendeu e causou comoção aos telespectadores, o que o levou a ser severamente criticado.
Pat Robertson é conhecido por suas declarações polêmicas, como por exemplo, afirmar que a culpa do terremoto no Haiti era do povo e de suas tradições religiosas, que haviam amaldiçoado o país.
Em outras oportunidades o pastor já afirmou que maridos que possuem esposas com mal de Alzheimer devem se separar e que a legalização do casamento gay causou um terremoto nos Estados Unidos. Recentemente o pastor alegou que a tragédia causada por uma série de tornados no meio-oeste dos Estados Unidos poderia ter sido evitada se o povo norte-americano orasse mais. Em 2007 ele disse que Deus havia lhe revelado que haveria um ataque terrorista nos Estados Unidos no segundo semestre daquele ano, segundo a profecia dita ao vivo no “The 700 Club” haveriam “mortes em massa”.
Assista abaixo, no vídeo em inglês, a defesa do pastor Pat Robertson à descriminalização da maconha:
Fonte: Gospel+

Video | Celebridades que fumam maconha

É.. sempre suspeitei dessa galerinha
aioehoiaheoiaheoihaeoihaeohaeoihae

quinta-feira, 29 de março de 2012

Consumo de drogas é tão natural quanto de alimentos - Henrique Carneiro


Henrique Carneiro, professor de história da USP fala da influência das substâncias psicoativas nas sociedades humanas e da origem do movimento pela legalização da maconha.

Derivado da maconha pode oferecer esperança para os dependentes de cocaína



Um novo estudo feito em ratos descobriu que a ativação do receptor afetado pela maconha pode reduzir drasticamente o consumo de cocaína. A pesquisa sugere que novos anti-dependentes de drogas podem ser desenvolvidos utilizando versões sintéticas do canabidiol (CBD), o componente da maconha que ativa o receptor, ou mesmo usando o extrato natural purificado.

Os investigadores acreditavam anteriormente que o receptor, conhecido como CB2, não era encontrado no cérebro e, portanto,o CDB não teria efeitos psicoactivos. Mas um número crescente de pesquisas sugere o contrário. Depois do THC, o CBD é princípio ativo mais prevalente na maconha .

O estudo descobriu que a JWH133, uma droga sintética que ativa o receptor CB2, reduziu a administração de cocaína intravenosa em camundongos em 50 a 60%.

“É uma redução muito significativa”, diz Zheng Xiong-Xi, o principal autor do estudo e pesquisador do Instituto Nacional sobre Abuso de Drogas.

O JWH133 tem algumas outras características que o tornam um candidato promissor para o tratamento potencial contra o vício. Ele não parece produzir uma experiência nem negativa nem positiva, o que é crucial para tornar uma opção politicamente viável para o tratamento anti-vício. Os camundongos que receberam drogas como cocaína ou heroína passaram mais tempo no lugar onde ficavam afetados (aparentemente esperando por mais), mas os camundongos não desenvolveram essa “preferência de lugar” quando o JWH133 foi administrado. Também não evitaram o local onde recebiam a droga, o que aconteceu quando os ratos receberam drogas que acharam desagradáveis.

“É extremamente emocionante”, diz Antonello Bonci, diretor científico de pesquisa intramural do Instituto Nacional sobre Abuso de Drogas.

A pesquisa etnográfica conduzida por Ric Curtis, professor da cadeira de antropologia na Faculdade John Jay, em Nova York, sugere que, como acontece com frequência, os dependentes podem ficar na frente dos pesquisadores em descobrir as possibilidades das propriedades da maconha. As investigações nacionais descobriam que o uso de crack diminuiu no início de 1990, mas o uso da maconha subiu e Curtis descobriu que muitos usuários de crack relataram que deliberamente substituiram a maconha por crack, buscando uma droga mais barata e menos prejudicial.

Será que esta substituição bem sucedida do crack pela a maconha pode estar relacionado a CBD e a sua ativação de receptores CB2? “Essa é uma questão muito difícil”, diz Xi, acrescentando que, emborra não saiba com certeza, ele suspeita que o THC pode estar envolvido. “Isso soa mais como substituição, usando uma droga menos viciante para substituir uma droga mais viciante”, diz ele.

O próximo passo é a de descobrir quais são os efeitos colaterais da substância, para compreender o que poderia limitar [o desenvolvimento da droga] “, diz Bonci. Curiosamente, outros estudos sugerem que JWH133-e, portanto, posssivelmente também o CDB- podem prevenir o crescimento de placas do cérebro associadas com o Mal de Alzheimer. Ela também pode ter efeitos antipsicóticos.

Tudo isso só aumenta a controvérsia cada vez mais absurda sobre os usos medicinais da maconha.

Fonte: Health Land - Time


sexta-feira, 23 de março de 2012

O projeto que poderia ter mudado o curso da proibição da Maconha

Quarenta anos atrás, amanhã, em 22 de março de 1972, a questão da Maconha parecia estar bem resolvida entre os estados dos EUA. Uma Comissão do Congresso foi criada para avaliar as políticas sobre a Maconha, no qual pedia ao Congresso Federal alterasse as leis sobre a erva, sendo que constava um pedido para que se abolisse o crimepara posse e uso de pequenas quantidades de Cannabis.

A Comissão, conhecida como Comissão Nacional da maconha e Abuso de Drogas, presidido pelo ex-governador da Pensilvânia Raymond P. Shafer, determinou que os delitos de maconha por pequenas quantidades- incluindo aqueles que envolvem a transferência sem fins lucrativos de cannabis por adultos - deve ser "descriminalizado" sob a lei federal.

A Comissão afirmava que o direito penal é uma ferramenta muito dura para aplicar a posse pessoal de maconha, mesmo quando falamos no esforço para desencorajar o uso", concluiu a Comissão de 13 membros, que incluiu nove escolhidos a pelo então presidente Richard Nixon.

"Isso implica uma acusação esmagadora de um comportamento que acreditamos não ser apropriado. O dano real e potencial de uso da droga não é grande o suficiente para justificar a intrusão de direito penal em comportamento privado.

"... Portanto, a Comissão recomenda ... [que a] posse de maconha para consumo pessoal deixou de ser uma ofensa, [e que a] distribuição ocasional de pequenas quantidades de maconha para qualquer remuneração ou remuneração insignificante, não é e nem pode ser considerado uma ofensa. "

Os membros da Comissão reconheceram igualmente que a maconha não preenchia os critérios para estar na agenda I como substância controlada sob a lei federal, uma classificação que coloca cannabis ao lad da heroína , como uma substância proibida, sem qualquer valor terapêutico.

Nas quatro décadas desde a administração Nixon, o Congresso rejeitou as recomendações da Comissão Shafer, um número estimado de 22 milhões de americanos foram  presos por crimes relacionados com a maconha, de acordo com dados anuais compilados pelo FBI. Pelo visto, há quarenta anos, pessoas já viam como a repressão das drogas é muito mais prejudicial para a sociedade. Contudo, para o nosso azar, Nixo rejeitou a proposta, que poderia ter mudado o curso da história da proibição da maconha.


Imagens da Semana | FHC420









BOA SEMANA GALERA!

Humor Sativa - Para nossa alegria [2]

para nooooooooooooossa alegria!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Cigarro matou 6 milhões em 2010, mostra levantamento



O que as seis maiores empresas do ramo tabagista lucraram em 2010 equivale a US$ 6.000 por cada morte causada pelo fumo nesse ano.
Essa é a conclusão da quarta edição do Atlas do Tabaco, lançado pela Sociedade Americana do Câncer e pela Fundação Mundial do Pulmão, durante a 15ª Conferência Mundial Tabaco ou Saúde, em Cingapura.


Segundo o documento, as seis empresas líderes lucraram US$ 35,1 bilhões em 2010, concentrados na empresa estatal chinesa de tabaco (US$ 16 bilhões) e na Philip Morris (US$ 7,5 bilhões). Esse lucro é maior, diz o atlas, que o da Coca-Cola, da Microsoft e do McDonald's somados.
Já o número de mortes pelo fumo se aproximou de 6 milhões em 2010, 80% fora dos países desenvolvidos.

"Apesar do progresso feito desde que lançamos o primeiro documento [em 2002], 50 milhões de pessoas morreram como resultado do uso do tabaco, fumando mais de 43 trilhões de cigarros. É quase incompreensível", afirmou John Seffrin, da Sociedade Americana do Câncer.

Divulgado a cada três anos, o atlas traz dados específicos sobre cada país e região.
A principal informação ressaltada sobre o Brasil indica a consequência da aprovação, em 2011, da Medida Provisória que baniu os fumódromos. A medida, diz o texto, tornou o Brasil o maior país totalmente livre do fumo.

Rússia, China e Estados Unidos não adotaram medidas semelhantes; a Índia o fez parcialmente. Falta no Brasil, no entanto, um melhor monitoramento da epidemia do tabaco, aponta o novo documento.


Clube da Nova Zelândia instala máquina de vender maconha

Os partidários da legalização damaconha na Nova Zelândia desafiaram as autoridades com a colocação de uma máquina vendedora de Cannabis em um clube de Auckland, a preço similar ao do mercado negro.

O aparelho é parecido com as máquinas que vendem a erva com fins terapêuticos na Califórnia, nos Estados Unidos, e por 20 dólares neozelandeses (cerca de 16 dólares ou 12,3 euros) é possível conseguir um grama da erva.
  
As autoridades permitem, no momento, que a máquina continue funcionando no clube "The Daktory", situado no oeste de Auckland, onde está a sede da organização nacional para a reforma das leis sobre maconha.

 A iniciativa foi adotada para evitar o perigo que os sócios corriam quando tinham que comprar a droga nas ruas, disse a presidente da corporação, Julian Crawford em entrevista à TV, ao explicar que desde então as transações à noite diminuíram muito.

As plantas e sementes de maconha estão classificadas como drogas da classe C em Nova Zelândia, que juntamente com a Austrália são os dois países com a mais alta taxa de consumo de maconha e anfetamina de acordo com um estudo publicado na revista The Lancet.

 A lei neozelandesa contempla uma pena máxima de três meses de prisão e multa de uns 400 dólares (300 euros) pelo consumo, enquanto que o cultivo e distribuição são penalizados com um máximo de oito anos de cadeia e cerca de 800 dólares (600 euros) de multa.

FONTE: http://maconhadalata.blogspot.com.br/2012/03/clube-da-nova-zelandia-instala-maquina.html

Video | Se ele pode, por que nós não? Salve a água!

Semana Mundial da Água

A água jorra desperdiçada da torneira em meio a pessoas que passam. Apenas um macaco pára para fechar a torneira

Humor Sativa - Para nossa alegria

PARA NOOOOOOOOOOOOOSSA
ALEGRIAAAAAA!!!!

quinta-feira, 22 de março de 2012

Video | Arte com o papel da seda


Show de Bola!
Criatividade nota 10!

Video | Trollando o Programa Fala que eu te escuto


VISHI!! Os caras trollando em rede nacional... ainda mais falando da erva.
Meus aplausos!

Video | Chamada da Marcha da Maconha



Em Forma de Funk Estou Tentando Mobilizar OS USUÁRIOS Como Eu, a PARTICIPAREM DA MARCHA EM SEUS ESTADOS.

**** TOTALMENTE LEGALIZADA ****
* Marcha da Maconha no Rio de Janeiro será no Dia 5 de Maio no Arpoador às 14hrs.
* Marcha da Maconha Belo Horizonte Será Dia 12 de Maio às 13hrs MASP.
* Marcha da Maconha Fortaleza Será Dia 12 de Maio na Estátua de Iracema às 14hrs.
* Marcha da Maconha Niterói será dia 12 de Maio na Praia de Icaraí na Reitoria da UFF às 14hrs.
* Marcha da Maconha Curtiba Será no Dia 19 de Maio enfrente ao Museu do olho às 14hrs.
* Marcha da Maconha de São Paulo será no Dia 19 de Maio MASP às 14hrs.
* Marcha da Maconha em Aracaju será dia 20 de Maio na Pista de Skate da Orla às 14hrs.
* Marcha da Maconha em Brasília será Dia 25 de Maio na Catedral às 14hrs.
* Marcha da Maconha ABC (SP) será Dia 26 de Maio na Praça da Moca às 13hrs.
* Marcha da Maconha Guarulhos será Dia 27 de Maio enfrente ao Fórum da Rua Nove de Julho às 14hrs.
* Marcha da Maconha de Goiânia será Dia 1Junho na Praça Universitária às 16hrs.

OS DEMAIS ESTADOS NÃO POSUEM USUARIOS DE MACONHA ..... hauahauahau SÓ RINDO NEH ... USUÀRIO, SAIA DO ARMÁRIO.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Suíços propõem a liberalização das drogas

Uma sociedade sem drogas é uma utopia. Baseada nesta constatação, uma comissão internacional defende uma mudança radical na política de combate às drogas.
A medida é defendida por uma ex-presidente da Suíça e dois juristas da Universidade de Neuchâtel (oeste) que fazem parte da comissão.

Em 1961, as Nações Unidas ratificam a Convenção Única sobre Entorpecentes. O texto apela para um regime de proibição mundial e inclui, pela primeira vez, a maconha. 1971, o presidente americano Richard Nixon declara sua "guerra às drogas" que deverá libertar o mundo de todas as drogas, através de todos os meios, inclusive militar.

40 anos depois, a guerra que custou trilhões de dólares está perdida. O mundo talvez nunca tenha consumido tantas drogas como hoje, o tráfego pesando, em geral (de acordo com uma estimativa do FMI) 400 bilhões de dólares por ano. Uma fortuna repartida entre quadrilhas criminosas e organizações terroristas. Tanto em termos de saúde pública, de segurança, ou de direitos humanos, o reconhecimento do fracasso é total.

"Basta lembrar que metade de todas as sentenças de morte pronunciadas no mundo são para casos de drogas, muitas vezes pequenos, e um terço das infecções pelo HIV fora da África subsaariana é causado pela partilha de agulhas", comenta Ruth Dreifuss, ex-presidente da Suíça, que instaurou na Suíça, nos anos 90, a chamada política dos "quatro pilares" (prevenção, tratamento, redução de perigos, repressão).

Medidas polêmicas

A Comissão Global sobre Políticas de Drogas foi criada pela iniciativa de ex-líderes da América Latina, onde os estragos causados pelo tráfico de drogas são particularmente terríveis. Além dos três ex-presidentes Zedillo (México), Gaviria (Colômbia) e Cardoso (Brasil), a Comissão conta com o apoio de membros ilustres como os escritores Carlos Fuentes e Mario Vargas Llosa, Prêmio Nobel de Literatura, o ex-Secretário Geral da ONU Kofi Annan, a ex-Alta Comissária das Nações Unidas para Direitos Humanos, Louise Arbour, o ex-Secretário de Estado dos EUA George Shultz, o ex-diretor da Fed Paul Volcker ou o fundador da Virgin Richard Branson.

Em junho de 2011, a Comissão publicou um polêmico relatório que defende a necessidade urgente de uma "reforma fundamental das políticas de combate às drogas nos níveis nacional e internacional".
Em suma, a Comissão propõe o abandono da criminalização dos consumidores, o respeito dos direitos das pessoas envolvidas nos níveis mais inferiores do tráfego (agricultores, contrabandistas, pequenos traficantes), a promoção dos tratamentos com metadona e a prescrição médica de heroína.

O grupo apela os governos a "garantir que as convenções internacionais sejam interpretadas ou revistas para fornecer uma base jurídica sólida que possibilite a redução do risco, a descriminalização e a regulamentação legal".

"Eu não sei se o mundo está pronto para essa mudança. Mas sei que muitos líderes estão conscientes da necessidade de novas abordagens. O relatório gerou muito interesse e somos bastante consultados", disse Ruth Dreifuss, que esteve recentemente no Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime, em Viena, após uma participação muito divulgada em janeiro perante uma comissão do Parlamento britânico, acompanhada por Richard Branson.

Liberalização total

Em novembro de 2011, uma outra polêmica: com o título Lutte contre la drogue: stupéfiantes contradictions? (n.r.: Luta contra a droga: contradições estupefacientes) dois alunos de doutorado em Direito da Universidade de Neuchâtel defendiam nada menos do que a legalização de todas as drogas ilícitas.

Ludivine Ferreira e Alain Barbezat também se basearam na constatação do fracasso total da guerra contra as drogas. "A repressão é ineficaz, na Suíça como em outros lugares. Os estudos em criminologia mostram que, para que uma pena seja dissuasiva, ela deve ser imposta de forma rápida e certa, com bastante rigor. No entanto, os dois primeiros pontos geralmente não são respeitados e o rigor, a partir de um certo nível, não traz mais nada em termos de prevenção da criminalidade. Pode até ser perverso", observa Alain Barbezat.

Os dois advogados estão conscientes de que a proposta é inviável no contexto político atual. Em 2008, 63% dos eleitores suíços rejeitaram uma iniciativa popular para a descriminalização damaconha.
Duas semanas atrás, a Câmara dos Deputados da Suíça ainda concordou em não processar os consumidores pegos com até 10 gramas de maconha, ou outra droga com mesmo efeito, que só teriam que pagar uma multa de 200 francos (mais ou menos 240 dólares). Mas a discussão foi grande, a votação apertada, e a proposta ainda precisa passar pelo Senado.

"Nosso objetivo é incitar o debate. Se evitássemos de fazer propostas com o pretexto de que elas não agradam, não avançaríamos nunca e talvez ainda teríamos a pena de morte na Suíça", admite Ludivine Ferreira.

Comercialização limitada

Os dois jovens advogados não defendem necessariamente uma "sociedade de drogados" e não sonham em ver uma “seção drogas" aparecendo nos supermercados. Para eles, os quatro pilares da política antidrogas da Suíça, que trata o tráfico de drogas como uma questão de saúde pública e não apenas como um problema judicial, vai muito mais na direção certa.

O problema, para eles, é que dois terços dos recursos destinados à luta contra as drogas na Suíça vão para o pilar "repressão", considerado ineficiente. "Se as drogas fossem legalizadas, esses recursos iriam para os outros pilares, para a prevenção, o tratamento. Tudo isso deve ser levado em consideração, pois só legalizar, é bonito, mas não serve para nada", ressalta Ludivine Ferreira

Quanto ao risco de uma explosão no consumo de drogas, ameaçado pelos adversários de qualquer relaxamento da repressão, os dois advogados se mostram incrédulos.

"Hoje, é relativamente fácil obter quase todas as drogas. No entanto, a maioria das pessoas não se interessam, por outros motivos além da proibição penal: ou por causa de uma proibição moral, ou pela consciência dos riscos para a saúde", observou Alain Barbezat.

sábado, 17 de março de 2012

Filho de governador do Rio defende liberação da maconha e debate sobre a droga no G20



Após tomar posse como novo presidente da Juventude Nacional do PMDB, Marco Antônio Cabral, 20, filho do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), disse ser favorável à liberação da maconha e defendeu um debate sobre a droga no G20, grupo dos países mais ricos do mundo.

“Eu sou favorável [a liberação da maconha] a nível mundial. Discutir isso internamente no Brasil não adiantaria muita coisa. A liberação da maconha é uma tendência natural. O caminho correto para discutir esse tema seria reunir o G20 e conversar a respeito”, disse em entrevista.

O governo Cabral tem como principal bandeira o combate ao tráfico de drogas e ao crime organizado nos morros do Rio de Janeiro. Em 2010, durante sabatina Folha/UOL com os candidatos ao governo do Rio, Cabral disse que o tema deveria ser tratado por órgãos internacionais como a OMS (Organização Mundial de Saúde) e a ONU (Organização das Nações Unidas). “Tenho cinco filhos e não desejo que eles usem drogas”, afirmou Cabral.

A posse do filho do governador aconteceu em evento organizado pelo PMDB na UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) e contou com a participação de cerca de 500 pessoas, entre elas líderes partidários como o próprio Cabral, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), e o senador Roberto Requião (PMDB-PR). O partido não divulgou quanto gastou para promover o encontro, que termina no próximo domingo e foi convocado exclusivamente para oficializar a troca na presidência.

"Não desejo que meus filhos usem drogas", disse Cabral, em 2010

Marco Antonio era vice-presidente da Juventude desde 2009 e assume a vaga de Gabriel Souza, que deixa o comando da ala do PMDB para concorrer a uma vaga de vereador em Porto Alegre. O mandato do herdeiro de Cabral vai até 2013.

Estudante do terceiro ano de Direito da PUC-RJ, Marco Antonio disse que não tem interesse em exercer a profissão e que a presidência da Juventude “caiu no seu colo”.

Questionado se pretende disputar algum cargo nas próximas eleições, disse que, por hora, não. “Tenho vontade [de ser candidato], mas não agora”, declarou.

O evento acontece dias depois de os principais adversários políticos de Cabral no Rio de Janeiro, o ex-governador Anthony Garotinho (PR) e o ex-prefeito Cesar Maia (DEM), anunciarem uma aliança e lançarem a chapa com seus filhos, Clarissa e Rodrigo, respectivamente, para concorrer à Prefeitura do Rio contra o atual prefeito do PMDB.

“Algumas pessoas já falaram que eu estou me beneficiando da imagem do meu pai. Não vou negar que ser o filho do governador do Rio me ajudou a entrar na política. Sempre convivi com muitas personalidades e, desde 12 anos, estou sempre participando do cotidiano do partido”, disse.

Fonte: Bol
http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2012/03/16/filho-de-governador-rio-defende-liberacao-da-maconha-e-debate-sobre-a-droga-no-g20.jhtm

sexta-feira, 16 de março de 2012

Marcha da Maconha em GYN

Flyer convoca os ativistas goianos para as reuniões de organização da Marcha da Maconha Goiânia, realizadas todas as quartas-feiras, às 18h, no Museu Antropológico da UFG (Praça Universitária). Além disso, o panfleto convoca para a Marcha da Maconha Goiânia, a ser realizada dia 1/6, às 16:20,  na Praça Universitária.

Humor Sativa - Ele mexe

A culpa é do Messi

Hacker que desbloqueou Iphone e Play3 é preso por posse de maconha

Depois de desbloquear o iPhone e o PlayStation 3, o hacker GeoHot quis ir um pouco mais além no desrespeito às leis. Segundo mostrado pelo AboveTheLaws, o jovem foi preso em Austin (Texas, Estados Unidos) por porte ilegal de maconha .

George Hotz tem apenas 22 anos e possui licença para utilizar maconha de forma medicinal na Califórnia, mas no Texas o seu termo não possui validade – pelo menos é o que disseram algumas fontes do site policial. Ele foi fichado pelo xerife da cidade e teve de pagar 1.500 dólares para deixar a prisão.

O mais curioso ainda não foi dito. GeoHot possuía sete gramas de maconha e um chocolate com cerca de três gramas da mesma droga. O xerife que cuidou do caso pesou o doce e considerou como se fosse inteiramente composto pelo “aditivo”. Por essa razão, foi considerado que ele havia gasto US$ 800 na droga, não apenas US$ 15 como informaram as fontes, o que é um completo absurdo, haja visto que o chocolate de maconha não é composto apenas pela droga.


Canal Grower Fantomas (Youtube)