Quando falamos em legalização da maconha, não podemos esquecer as diferentes esferas que este ato engloba, tais como redução de danos, melhor qualidade de vida a pacientes que se utilizam da Cannabis, o enfraquecimento do crime organizado, entre tantos outros benefícios que podem poupar milhões de vidas no que conhecemos como Guerra às drogas, inventada e passada pelo mundo por aquele país mesquinho – que costuma palpitar em países alheios- chamado Estados Unidos. Contudo, este post eu dedico à economia da
maconha.
Depois que a cidade de Rasquera resolveu alugar parte de seus terrenos para o plantio de Cannabis destinado ao Clube Cannábico da Catalunha, novamente reacendeu a chama dos benefícios econômicos em trazer para o mercado lícito toda a venda e compra de maconha e derivados de Cannabis.
Segundo o professor Jeffrey Miron, da Faculdade de Economia da Universidade de Harvard (EUA), a descriminalização da maconha faria os Estados Unidos economizar US$ 8 bilhões a cada ano, um número exorbitante, que é deixado nas mãos dos cartéis de drogas. Estima-se que no Brasil a economia poderia chegar a R$ 7 bilhões ao ano, com a legalização e a venda de produtos relacionados à Cannabis.
O estudo de Harvard aponta que cerca de US$ 7,7 bilhões seriam economizados apenas com a descriminalização da droga. Os 50 estados americanos deixariam de gastar US$ 5,3 bilhões com fiscalização, processos judiciais e prisões. Já o governo federal deixaria de gastar outros US$ 2,4 bilhões, segundo o professor Miron.
Contudo, o dado mais impressionante é o dinheiro que os EUA iriam ganhar caso o consumo fosse legalizado e taxado. Caso a maconha tivesse impostos como produtos comuns, o governo americano arrecadaria cerca de US$ 2,4 bilhões/ano. Se a maconha fosse taxada como o cigarro e a bebida, a arrecadação com esses impostos seria de US$ 6,2 bilhões ao ano.
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